Meia noite de Iemanjá
Cair da meia noite, meu pincel à se assustar.
Não estava minha prole, não havia ninguém lá
Minhas mãos se projetando numa escura cor
Onde o Sol já não tocava, onde o mar perdia a cor
Foi dali que projetei numa tiara de nobreza,
Ó Rainha, mãe do mar, me proteja da tristeza
E assim que manifesta, já me trouxe suas flores
De roxo ao amarelo carregou as minhas dores
Foi então que me dei conta de que nunca estou sozinho
Iemanjá de meia noite, tão profunda e tão divina
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